Uma das barbaridades que o brasileiro fala a respeito do homem publico que me faz duvidar do senso crítico e moral de nossa gente é: “Ele rouba, mas faz.” Falam isso como se fosse normal a corrupção fazer parte do dia a dia. Que existe e passou de todos os parâmetros aceitáveis é fato, mas achar que é do jogo o roubo, mau uso e desvio de dinheiro publico é avalizar a corrupção e seus agentes.
Na mesma linha vêm os que antes de ser governo criticavam de maneira xiita (muitas vezes com razão) qualquer sinal de sacanagem e que agora que são poder usam do seguinte infeliz bordão: “Eles também roubavam. Eles fizeram assim ou até pior.” Esquecem então que fazem o que criticavam e que o erro de antes não justifica o de agora e que quem contesta tem que fazer diferente e melhor.
A obrigação do homem público é gerir bem o dinheiro que também é publico sem usar de compensações descabidas. E ao povo cabe lembrar que o que é feito é com seu dinheiro. Também não se pode esquecer que o governante não presta favor a ninguém, é remunerado e ali está por que quis. Na verdade se esforçou pra estar. Fez campanha, promessas e criticou antecessores. Queremos obras e investimentos com valor justo, de preferência economizando, pois a conta é do Povo S/A.
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