Como hoje é sexta é dia de fatos da minha infância ou adolescência. Hoje conto e então alguns entenderão por que gosto de tanto de política e por que cresci fazendo isso e dessa maneira me tornando safo no assunto. Ou será que alguém que me conheça acha que sou tanso ou não sei fazer politica? Alguns acham, mas quem não sabe acho que é eles.
Cresci gostando de disputar espaços. Na catequese fui líder de turma, coisa que se repetiu na crisma. Na época nem sabia direito por que gostava daquilo, mas sei apenas que me fazia bem e que conseguia o que queria argumentando e com a dose de carisma que possuia. Também falava muito e pra idade era maior que a maioria e isso naquela idade era meio caminho andado.
No colégio tinha preguiça de assumir responsabilidades de líder, mas sempre tinha meus candidatos e a maioria deles ajudei eleger. Não precisava ser eu, gostava era da vitória. Estava no sangue e explico. Desde cedo vi meu pai fazer política partidária na época ideológica. Era MDB e na sequência PMDB. Ele vivia aquilo mesmo sem ter nada em troca e eu junto. Gostava demais.
Pra encerrar lembro minha estreia na rua. Com nove anos levou eu e um amigo para fazer boca de urna em frente ao Heriberto Hulse na Prospera. Perturbamos meio mundo, mas ali vivi intensamente minha primeira de outras tantas. Nossa recompensa foi uma Coca-Cola e um X Salada. Não era compra. Era recompensa paternal. Assim conheci politica. Não sou de hoje. Sou de outrora, com muito orgulho. Essa é parte da minha historia. Felizmente tenho uma.
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