Uma vez na Europa cada clube podia ter no seu time somente três estrangeiros jogando. E estrangeiro na época era o jogador que de fato não era do país. Depois a comunidade europeia passou a funcionar no futebol passando a ser estrangeiro o não europeu.
Existia isso para valorizar e empregar jogadores do país e não encarecer demais, pois assim não se faria o que fazem grandes clubes hoje. Dependendo do olhar pode ser algo discutível e relativo, mas era isso.
Dei esse “extenso” exemplo pra dizer que as TVs brasileiras deveriam combinar entre si e um órgão governamental a cota do ridículo. A parcela de apelação que cada uma teria o direito de produzir pra conseguir audiência. Um acordo de cavalheiros (em cartório) que regularia tantas horas semanais para limitar o uso da baixaria em busca de Ibope e consequentemente grana.
Como no exemplo do futebol europeu de outrora continuariam a jogar limitados a uma cota de desvio. No futebol eram os três estrangeiros no time e na televisão seria a cota de baixaria que viriam as telas com hora para começar e acabar.
O que esperar de um povo desinformado e que tem como alicerce do mínimo conhecimento uma TV chula e barata? Somos nós pessoas de bom senso obrigadas a viver em canais fechados muitos já contaminados pelo populismo barato? E quem não pode? Se tiver que ter que tenha, mas que se de brechas para o sábio e o bom gosto.
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