Eu Andei Armado

Certa vez namorava uma figura que tinha um ex-marido que estava em Londres. Todos são sabedores que tem ex que não entende que a barca já passou e ele ficou na agua. Daqueles que continuam a viver como se namorados ou casados fossem. Pior que age como se fosse dono da “propriedade”.

Tempo foi passando e o elemento começou ligar para minha casa, celular, trabalho e pagava elementos pra me seguir por toda parte. Era estressante. Psicologicamente perturbador. E de fato era verdade. Mesmo assim continuava minha vida com cuidado, mas continuava. Mesmo porque covardes atiram pelas costas. Minha vantagem era “jogar” em casa.

Pela primeira e única vez comecei andar armado. Afinal de contas tinha que ter algo pra me defender. Já havia ido a policia para fazer a parte legal da coisa, mas não dava mole para o azar. Saia de casa como um “cangaceiro” com aquele canhão no carro. Depois de certo tempo a pressão era tão grande que dormia com a arma do meu lado.

Finalmente depois de muitas histórias e de ter botado vários pra correr relacionamento acabou. Conclusões da história: 1-Covardes não vem, mandam. 2-Armas em mãos certas não causam mal. 3-Direito de defesa é justo. 4-Não se intimidar esfria o jogo alheio. 5-Maioria das situações não valem isso. 6-Quando precisamos instinto de vida se apresenta.

Minha fama de “louco” junto com estratégia virou o jogo. No final o cara que corria. Chegou achar que tinha gente minha em Londres. Eu pobre mortal trabalhando com as armas que tinha espantei a morte, espantei o mal. Se alguém joga com você jogue o jogo e de maneira melhor. (Fatos reais resumidos. Quem é da área lembra. Coisas da minha vida).