sábado, 30 de março de 2013
Catarinense de 1994: Dureza e Comédia
Em 1994 o Criciúma vinha de tantos títulos que
a torcida que hoje clama por um catarinense largou de mão o time na final
daquele ano. Era verão, dia quente, jogo com o Figueirense que há tempos não
sabia o que era um troféu. O campo pela metade. Parecia começo de campeonato. Torcida
nem aí, pois catarinense tinha virado rotina. Eles ganharam a primeira no Heriberto Hulse e
depois na capital. Nesse mesmo campeonato
num jogo em Blumenau se o Criciúma não ganhasse do time da casa a final seria
entre os dois (Figueira ficaria fora). Só que existia o tal de Marcos Gaúcho
que não fazia gol em ninguém e naquele dia resolveu fazer a proeza. Houve até quem
botou a mão na cabeça. Se não fosse trágico era engraçado... Pois é... Antes
não se dava valor e hoje estamos desde 2005 sem um catarinense. O tempo ensina.
Obs. Marcos Gaúcho era terrível, mas esforçado
e quando fez um gol no HH a torcida gritava em tom de sacanagem: he ho he ho o
gaúcho é um terror... E ele ficava mais louco ainda. Coisas do Tigre...
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