domingo, 24 de março de 2013
The End
A ultima pendencia de um período onde tudo e mais um pouco aconteceu
se foi de vez. Foi pelo pensamento enganoso e pela fragilidade que faz acreditar no
que os fracos devem acreditar. Afinal de
contas nessa vida para realmente viver tem que ser muito homem, tem que ser
muito mulher. E quem não é se apega a invenções e subterfúgios convenientes. Se foi também
pelo cansaço e necessidade de seguir de quem vos fala. Já era hora. Na verdade
já havia passado da hora. E dizem que em certos momentos da existência tudo deve
ser zerado. Sim, saio do zero, mas tenho um mundo de possibilidades a minha
frente. Tenho um foco e ele me consumirá tempo e força. Depois... Posso ir para o inferno. Posso passar um tempo no limbo. Posso chegar
ao céu com anjos e suas trombetas a me esperar. Pobre daquele que crê em sua
loucura e perde seu maior tesouro. Feliz daquele que tem noção do que precisava
ser e foi, e sabe lhe dar quando precisa com os dias turbulentos, pois desse
será o reino, o reino que tem em sua cabeça e que agora tem a nova chance e obrigação
de buscar. No mais: Valeu, pois tinha até que se prove o contrário uma série de
virtudes. Possível foi feito. Só metade foi visto. E eu merecia
seguir, pois como disse Fenando Pessoa: “Quem tem alma não tem calma.” Fica o
respeito e apreço.
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