segunda-feira, 4 de março de 2013

Sempre Aprende Algo

Conta que a se ver sozinho teve duas certezas: 1 - Que a sabedoria aumenta nos momentos de angustia e solidão. 2 - Que poucos são confiáveis e menos ainda são os que ficam ao seu lado em período de colheita ruim. Conta também que quanto a angustia queria  que passasse o mais rápido possível, pois o termo fala por si, mas que aprendeu dar valor ao silencio, ao recolhimento. Não quer se isolar e nunca o fará, mas aprendeu que no estar só se acaba descobrindo quem se é e consegue-se analisar melhor a vida. Diz ter certeza da dureza do caminho a seguir, mas que jamais houvera dentro de si tamanha sobriedade para percorrê-lo.  Foi aluno do silencio e de varias mazelas que o ensinaram sem dó nem descanso. Dos outros ensinamentos de sua estada no deserto, enumera um de grande valia: Não dar importância ao que e a quem não tem importância. Se preocupar e usar forças para o que vale a pena. E no mais é vento que passa, sente-se, mas esquece.



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