Certa situação mais uma vez me levou a pensar como é descabida a mania que alguns mais idosos têm de achar que nós mais jovens nada sabemos e que são detentores da sabedoria do mundo. Alguns podem conhecer até mais da história, mas quanto à sabedoria é algo discutível.
Acham que temos que ter sessenta ou setenta anos para expressar opinião e entender da vida. Em suas cabeças, via de regra com ambição descabida, há a necessidade de décadas de erros e sofrimento para ser alguém, mas se enganam. Nossa geração é rápida e não quer passar décadas sob a chibata de alguns para o tal aprendizado e para reagir.
Muitos desses senhores veem em nós meros espectadores da cena diária e apoio para que seus objetivos sejam cumpridos. Mas esquecem de que hoje com nossa força e transito em todas as gerações somos atores principais. Que se aliem gerações, mas que não tratem a nossa como estepe para cumprir agora o que não fizeram em décadas.
Respeito sim o mais velho que traz consigo a sabedoria do tempo e sabe usa-la. Aquele que escuta o que a nova geração com seus diferenciais têm a dizer e as aproveita em sua vida e projetos. Me rendo aos que não tentam impor e sim conquistam o respeito.
A experiência que a idade nos dá quase sempre traz bons frutos, mas lembro de que a celeridade dos novos tempos nos torna experientes mais jovens, pois a vida é mais difícil do que outrora e quanto a potencial produtivo sem poder financeiro aliado desafio sem medo os que acham que trinta anos a mais os tornam imbatíveis.
Escrevi nesse mesmo blog tempos atrás “Trinta e Poucos: Geração Forte” E é assim que temos que nos considerar. Respeitar sempre, mas com a premissa de que haja o devido retorno, saber do valor que temos e não abrir mão dele.
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